segunda-feira, 1 de junho de 2009

A Galinha Ruiva

Informações Técnicas: De acordo com OLIVEIRA (2008) a fábula de A Galinha Ruiva é adaptada por Paul Bilder e tem sua primeira impressão nacional no início do século XX.
A fábula retrata a história de uma galinha que além de ruiva dedicava sua vida a trabalhar enquanto os outros animais da fazenda não se preocupavam em preparar seus alimentos. No final com o pão feito do cultivo, colheita, e preparo da galinha todos querem dele provar, mas a personagem principal deixa bem claro: quem não trabalha não come.
Vê-se como evidente a característica do período tradicional da L.I. a necessidade do autor transparecer e conservar os valores sociais e familiares pela própria sociedade consagrados. O individualismo é discriminado em todos os momentos, pois cada um dos animais responde individualmente à solicitação da galinha ruiva para que participem do processo de preparação do pão e não há em nenhum momento a reunião deles para somar forças para ajudar a penosa. Ao contrário permanecem estáticos e indiferentes a todo esforço da galinha que sem interromper seu trabalho busca os frutos do próprio esforço. São pequenas regras sociais que são transmitidas aos adultos em miniatura que a eles somente resta obedecer e aprender os valores e proibições socialmente aceitas. Esta fábula surge em um momento que se faz necessário valorizar a propriedade privada e o trabalho conquistado com orgulho e suor. É doutrina social, mas também se torna elemento necessário para educar e reter informações “significativas” no imaginário infantil.
- OLIVEIRA, Maria Alexandre de. A literatura para crianças e jovens no Brasil de ontem e de hoje: caminhos de ensino. São Paulo: Paulinas, 2008.






















sábado, 9 de maio de 2009

Minhas duas Monteiro Lobato



Tive em minha vida duas Monteiro Lobato.
Primeira Monteiro Lobato. Minha tia Nadir Peres que quando eu tinha 10 anos me presenteou com um livro intitulado O cachorrinho Samba na floresta. Aquele livro me despertou para outras leituras inclusive para as obra do próprio Mestre Bento Lobato como Os 12 trabalhos de Hércules e Dom Quixote das crianças. Nadir Neves da Costa Peres nasceu em 30 de setembro de 1930 na Praia do Pesqueiro na Ilha do Marajó, cursou a Escola Normal no atual Instituto de Educação do Pará, IEP e em vários anos lecionou para diversas séries. Posteriormente graduou-se na área de enfermagem tendo colaborado fundamentalmente para o atendimento de enfermos com sequelas de Hanseníase na então Colônia de Marituba, hoje município independente. Trabalhou no Hospital Barros Barreto e atualmente encontra-se aposentada e permanece a dedicação na colaboração com as pessoas no incentivo à busca do conhecimento e da leitura.
Segunda Monteiro Lobato. A própria autora do livro, Maria José Dupré que nasceu em 1898 em Ribeirão Claro no atual Estado do Paraná e que teve grandes contribuições para teledramaturgia brasileira em Éramos Seis como também para a produção literária de grande escala tendo publicado Meninas tristes naquele que viria a ser o segundo maior jornal em tiragem da América Latina, O Estado de São Paulo. Dupré diplomou-se pela Escola Normal Caetano de Campos, na capital paulista, exercendo, por algum tempo, o magistério.
Embora o volume A Montanha Encantada (lançado originalmente em 1945) faça parte da coleção "Cachorrinho Samba", é no livro A mina de ouro, de 1946, que vai surgir o cachorrinho Samba. Depois ele ganha o status de personagem a partir do livro lançado em 1949, O Cachorrinho Samba, e continua suas aventuras em O Cachorrinho Samba na Floresta (1952) e O Cachorrinho Samba na Fazenda (1967).
Fora a atividade infanto-juvenil da escritora, o grande sucesso de Maria José Dupré junto ao grande público foi a obra Éramos Seis, que serviu de roteiro para um filme e duas telenovelas - na antiga TV Tupi, nos anos de 1970, e no SBT, na década de 1990. Prefaciada por Monteiro Lobato, Éramos Seis mereceu o seguinte comentário do autor mais significativo da história da literatura infanto-juvenil brasileira: "Tudo fica vida, só vida, em seu extraordinário romance".
A escritora paulista Maria José Dupré faleceu em São Paulo, em 15 de maio de 1984.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mundo Mágico


No mundo que sonhei bolinhas saltitavam
Enquanto passeavam de trenzinho por onde passavam

No mundo que sonhei,
Ursinhos jogavam peteca de forma bem sapeca
E achavam que as bonecas gostavam de massinha

No mundo qwue sonhei
Carrinhos ficavam gigantes e não eram como antes
Com o os jogos de pião tão firmes e com emoção.

No mundo que sonhei
A corda pulava e girava e não se conformava
Em ver o caminhãozinho fazer a mesma ação.

No mundo que sonhei
Brinquedos gostavam de brincar
Na vida tem que sonhar
Para ir além do normal
Numa brinacadeira sem igual.

Mo mundo que sonhei,
Abrincadeira ganha vida,
A fantasia é mais querida
E o sonho também apita.
(Elvys Tota - 23.04.2009 -
Inspiração da aula de Pesquisa na Educação Infatil)
Motivadora: Maria Natalina)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Primeiros passos


Este blog foi sugindo de uma proposta da disciplina Literatura Infantil para Séries Iniciais como forma de expor e recompor discussões e assuntos para troca de experiências e sentimentos motivado pela professora Maria do Rocio.